Quando é pra falar de Brasil eu grito além dos muros. O texto que segue, apesar de um pouco longo nessa estrutura virtual, vem falando de otimismo e realidade. Gosto da maneira como decompõe a tendência negativa – e correta, claro, mas eventual – quando falamos em Brasil. Pois esse é o nosso País! E patriotismo não pode existir apenas ao final de uma gloriosa copa do mundo. Leia, reflita e opine, se desejar.
Enquanto a elite política repetia os erros do passado, o País seguia em frente.
Nesses 500 anos, o Brasil saltou da Idade da Pedra para a Era da Informática. Um brasileiro, o marechal Rondon, ensinou o mundo a respeitar os indígenas. Outro, Mauá, dirigiu bancos e empresas multinacionais antes que alguém falasse disso.
Apesar do que dizem os americanos, foi um brasileiro que deu asas ao homem: Santos Dumont, com seu 14 Bis. E outro, o cientista Carlos Chagas, ensinou países tropicais a combater a doença que ficou conhecida pelo seu nome.
O Cinema Novo, criado no Brasil, mexeu com as cabeças pensantes do mundo.
A seleção brasileira de futebol impôs um estilo de jogo que encantou o mundo, e em outros esportes temos acumulado vitórias e mais vitórias. E Pelé, símbolo do futebol-arte, virou marca mundial de qualidade e criatividade.
A obra do escritor Machado de Assis agora é descoberta na Europa e nos Estados Unidos. E Guimarães Rosa, um dos nossos maiores escritores, depois de sua morte conquistou a admiração do mundo.
Desde os tempos da Bossa Nova, nossa música faz sucesso por todos os cantos do planeta, da América do Sul ao Japão e da Rússia aos Estados Unidos.
Mas foi com o trabalho anônimo de milhões de brasileiros que chegamos até aqui. Criamos universidades, desenvolvemos a pesquisa científica e hoje somos um dos maiores fabricantes mundiais de automóveis e aviões.
Nos tempos coloniais, quando o povo nem tinha voz, o Brasil produziu mais riquezas que os Estados Unidos, apesar de maus governos, da corrupção e dos impostos que sufocavam a produção econômica.
Agora que vivemos numa democracia e o povo fala e decide, o País pode inaugurar um novo século em condições de crescer cada vez mais e resolver de uma vez por todas os problemas que ficaram do passado: pobreza, fome, analfabetismo, corrupção e todas as manchas de autoritarismo e impunidade que ainda existem por aí.
Houve um tempo em que se dizia, na Europa, que nenhuma civilização podia sobreviver nas regiões tropicais, porque o clima quente e as doenças faziam o homem ficar preguiçoso e improdutivo.
Também se disse que a mistura de raças nunca ia dar certo: como é que portugueses, indígenas e africanos, que odiavam o trabalho, iam criar um país?
Fracassaram todas as profecias, feitas até por brasileiros, que condenavam o Brasil ao fracasso. Criamos uma sociedade na qual convivem pessoas de todas as raças, etnias e origens. Nem sempre em paz, como já vimos. Mas um dia a gente chega lá.
Só não podemos ignorar nossa História e as lutas, o sofrimento e o sangue com que foi construída. Não somos e nunca seremos um país perfeito, porque isso não existe. Mas o progresso, a paz e a justiça com que sonhamos só dependem de nós.
(Retirado de “Brasil 500 anos – História do Povo Brasileiro”, escrito por Sebastião Martins e André Carvalho)
Enquanto a elite política repetia os erros do passado, o País seguia em frente.
Nesses 500 anos, o Brasil saltou da Idade da Pedra para a Era da Informática. Um brasileiro, o marechal Rondon, ensinou o mundo a respeitar os indígenas. Outro, Mauá, dirigiu bancos e empresas multinacionais antes que alguém falasse disso.
Apesar do que dizem os americanos, foi um brasileiro que deu asas ao homem: Santos Dumont, com seu 14 Bis. E outro, o cientista Carlos Chagas, ensinou países tropicais a combater a doença que ficou conhecida pelo seu nome.
O Cinema Novo, criado no Brasil, mexeu com as cabeças pensantes do mundo.
A seleção brasileira de futebol impôs um estilo de jogo que encantou o mundo, e em outros esportes temos acumulado vitórias e mais vitórias. E Pelé, símbolo do futebol-arte, virou marca mundial de qualidade e criatividade.
A obra do escritor Machado de Assis agora é descoberta na Europa e nos Estados Unidos. E Guimarães Rosa, um dos nossos maiores escritores, depois de sua morte conquistou a admiração do mundo.
Desde os tempos da Bossa Nova, nossa música faz sucesso por todos os cantos do planeta, da América do Sul ao Japão e da Rússia aos Estados Unidos.
Mas foi com o trabalho anônimo de milhões de brasileiros que chegamos até aqui. Criamos universidades, desenvolvemos a pesquisa científica e hoje somos um dos maiores fabricantes mundiais de automóveis e aviões.
Nos tempos coloniais, quando o povo nem tinha voz, o Brasil produziu mais riquezas que os Estados Unidos, apesar de maus governos, da corrupção e dos impostos que sufocavam a produção econômica.
Agora que vivemos numa democracia e o povo fala e decide, o País pode inaugurar um novo século em condições de crescer cada vez mais e resolver de uma vez por todas os problemas que ficaram do passado: pobreza, fome, analfabetismo, corrupção e todas as manchas de autoritarismo e impunidade que ainda existem por aí.
Houve um tempo em que se dizia, na Europa, que nenhuma civilização podia sobreviver nas regiões tropicais, porque o clima quente e as doenças faziam o homem ficar preguiçoso e improdutivo.
Também se disse que a mistura de raças nunca ia dar certo: como é que portugueses, indígenas e africanos, que odiavam o trabalho, iam criar um país?
Fracassaram todas as profecias, feitas até por brasileiros, que condenavam o Brasil ao fracasso. Criamos uma sociedade na qual convivem pessoas de todas as raças, etnias e origens. Nem sempre em paz, como já vimos. Mas um dia a gente chega lá.
Só não podemos ignorar nossa História e as lutas, o sofrimento e o sangue com que foi construída. Não somos e nunca seremos um país perfeito, porque isso não existe. Mas o progresso, a paz e a justiça com que sonhamos só dependem de nós.
(Retirado de “Brasil 500 anos – História do Povo Brasileiro”, escrito por Sebastião Martins e André Carvalho)
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