Talvez seja essa a questão. Ser doce e excêntrica. Invisível! Àqueles dos mundos das coisas grandes. Só pra eles. Daquela certeza crônica que você carregava com as suas idéias nonsense. É, ela desapareceu com "all that we can't leave behind". Assim, por hoje, enquanto a gente esquece de lembrar. Porém, uma hora ou outra, você se pega dobrando a esquina esperando encontrar a chuva, ali, abrindo e fechando, sorrindo.
Aí, só porque você já passou de ano, já bebeu bastante, já chorou também, o ano terminou, sabe? Você só quer que chegue sem demora, de verdade, "um feliz ano novo", pra cometer os mesmos erros (ou não); ou só pra ser mais um ano.
Mas, menina, largada ou não, você é o que você é, porque você é invisível assim. E tanta solidão numa só mão, é raro, mas é bonito. Respirar te faz bem, porque você consegue, mesmo, esquecer das coisas por um tempo, e muito provavelmente, pelo resto da vida.
"Eu queria ser só pó e bons-modos-falsos", confessa pra si mesma. Não dá. Cabe muito mundo no seu mundo e você só precisa se encaixar no abraço do tempo. A gente se corrige ano que vem, meu bem.
Daquela.
A boneca de pedra que podia pular.