Andei pensando em felicidade. É, aquele conforto súbito e momentâneo que dá na gente, em mim, na barriga. Andei pensando no tempo. Toda vez que eu escrevia a data em alguma das malditas provas semestrais, eu me assustava. Ficava poucos três eternos minutos parada, olhando pra folha, perdida em um daqueles momentos - meus momentos de felicidade. Então, de repente, nostalgia e mais três minutos, juntamente com dez questões não respondidas. Ah, Gabriela, você é só decepção. E coisas assim, do cotidiano, que me fazem esperar flores e um futuro melhor. Coisas a mais, dos dias iguais e dos risos semanais nas terças-feiras de manhã. Coisas que ninguém entende e que eu não preciso explicar.
A verdade é que eu estou ficando velha. Suspiros de quem acorda implorando para que o dia termine logo. Suspiro aliviado de uma alma tão seca quanto as folhas do livros que eu leio desesperadamente. Suspiro que a minha vó fazia só pra mim, afinal, neta mimada. E tudo assim, do passado, do presente e de um futuro próximo. Tudo que eu queria mudar, tudo que eu queria esquecer... faz parte de muita coisa que eu lembro todos os dias, como chingar o cachorro, reclamar do cabelo e não retornar telefonemas.
A verdade é que eu estou ficando velha. Suspiros de quem acorda implorando para que o dia termine logo. Suspiro aliviado de uma alma tão seca quanto as folhas do livros que eu leio desesperadamente. Suspiro que a minha vó fazia só pra mim, afinal, neta mimada. E tudo assim, do passado, do presente e de um futuro próximo. Tudo que eu queria mudar, tudo que eu queria esquecer... faz parte de muita coisa que eu lembro todos os dias, como chingar o cachorro, reclamar do cabelo e não retornar telefonemas.
Por enquanto, esquecendo de dormir.
Porque eu queria mesmo acordar diferente.
(seja lá como esse "diferente" seja)
Porque eu queria mesmo acordar diferente.
(seja lá como esse "diferente" seja)
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