sexta-feira, dezembro 22, 2006

Creed Forever

Ao som de Creed eu reflito sobre a minha própria solidão. Desencessária e covarde solidão. À luz da minha incontestável razão, a minha loucura encontra repouso. A cada dia se torna mais árduo dormir com todos estes pensamentos em mente. Se eu errei em me afastar, se eu devia reconsiderar. Não, eu não sei. A certeza da incerteza têm tirado meu sono, meus sonhos. E aqueles esquecidos pesadelos congelados nas paredes retornam de uma só vez. Corro a madrugada implorando pela luz do dia e com ela, as sombras do passado.
Ao som de Creed. Culpa imediata, lágrimas de prontidão. O caminho escolhido já parece imensidão. Caminhado errado, talvez. Mas existirão tempos em que o mais fácil nem sempre será o correto. Caminho certo, então. Eu prefiro acreditar que a minha loucura têm se conformado e estas lamentosas lágrimas pertencem ao passado. Orgulhosa.
Só por hoje eu queria ter o brilho eterno de uma mente sem lembranças. Acordar melhor, sem as dores no peito e o cansaço nos ombros.
Aqueles olhos, aqueles olhos... me olharam a noite inteira.
Novamente, dia lindo lá fora, e eu em partes.

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