terça-feira, setembro 05, 2006

Nada muda

Na ponta dos pés me afogo, no mar de angústia que o amanhã desperta.
Me afogo nas lembranças, do sorriso que iluminava na escuridão.
Luto todas as noites contra sua discutível perfeição.

Ainda vejo aquele rosto que carrega a tristeza de outrora.
O olhar que atravessa meus sentidos de mulher.
A voz que sussurra quando o vento bate na janela.

Mesmo distante, ainda te vejo nos meu sonhos.
E sei porquê chora quando está sozinho, no seu mundo esquecido.
Por que se perde quando te procuro?

Não quero que devolva-me as lágrimas, as noites mal dormidas.
Devolva-me a felicidade que um dia brotou no meu peito.
Devolva-me aquele amor que eu não acredito mais.

Apesar da sua indiferença, persisto na minha fria solidão.
Porque seus olhos dizem o que seu silêncio cala.
Porque seus olhos ainda brilham pra mim.

O tempo passa e nada muda.
Apenas muda de lugar.
Permaneço invisível, pra quem quer se aproximar.

2 comentários:

Anônimo disse...

ta muito bom!!!!
mais muitop deprecivo
ve se melhora isso
pra q se martiriza tamto???

vc naum precisa disso

ergue a cabeça minina!!!

um grande bju

Gabriela Rocha disse...

Cara, você andou dormindo nas aulas de português? (hahaha)
Assim você não passa nem no Unasp! (haha)

[a dona do blog]